sexta-feira, 31 de julho de 2015

férias, as primeiras este ano, as primeiras a 3

Agosto para mim é mês de férias. Sempre foi. Tento tirar sempre 3 semanas seguidas e tenho conseguido. Agosto para mim é mês de praia, bolas de berlim, corpo queimado pelo sol e pés descalços. Agosto para mim é mês de gelados, mês de fazer uma retrospectiva do que passou enquanto sinto a maresia na cara e as ondas frias nos pés. Agosto para mim é o fim de um ciclo, porque acredito sempre que Setembro é o início de outro.
 
Ainda não fazemos a mínima ideia do que vamos fazer. Não sabemos para onde ou quanto tempo. Sabemos que precisamos de uns dias de descanso (claro que com uma bebé de 5 meses e meio o descanso é relativo) mas também aí reside a experiência da viagem. Aprender a andar com ela, a perceber o seu comportamento. Sabemos que exige uma boa dose de calma. Mas também sabemos que as férias, estas férias, serão sempre as primeiras férias. Independentemente do sítio, o importante é estarmos os 3, embalados pela magia que a Sofia nos trouxe e pelas conquistas que todos os dias nos mostra. Sugestões, aceitam-se. De preferência em Portugal ou, vá, Espanha.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Coisas que vamos aprendendo

Uma coisa eu já aprendi/percebi: a roupa deixa de servir a uma velocidade incrível. Todos os dias guardo mais um vestido, mais um babygrow, mais umas meias. Ou são as molas que não fecham ou os botões que não apertam. Ela cresce, cresce. Fomos ao pediatra e está com 65 cm e 7600 gramas de gente. Curiosa, astuta, com gritos estridentes e um sorriso que nos derrete.
Não vale a pena comprar muita roupa. Ter o básico, sem muitas repetições, é o ideal. Mas eu sei que é muito fácil perdermo-nos entre vestidos. E nesta loja é ainda mais fácil.
 






 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

5 meses de Sofia

Hoje chove. Pela primeira vez desde há muito tempo, hoje chove. Nada que uma rapariga do norte não esteja habituada. Mas hoje chove.
A Sofia faz 5 meses.
Hoje de manhã, pela primeira vez, fui levá-la à avó, que irá cuidar dela durante os próximos meses.
Parece um daqueles dias de início das aulas. Parece Setembro. Quando saí de casa, senti o cheiro da terra quente e molhada. Senti o frenesim do regresso a alguma coisa.
Mas o verão ainda nem começou (para nós). Ainda teremos as nossas férias, os nossos passeios a 3, pela primeira vez.
Agora a Sofia. Já não é aquela bebé calminha, sossegada. Está arisca, espevitada, resmungona. Quer toda a nossa atenção. Não quer estar deitada e sentada não se aguenta nem 10 minutos. Quer colo, mimo, que falem com ela. Durante o dia chora (melhor, grita) para dormir. Luta contra o sono, talvez porque ache que há tanto para ver, descobrir, explorar, que dormir é perda de tempo. Mas durante a noite continua o anjo de sempre. Dá-nos noites maravilhosas. Sobre o banho, deixamos de vez a shantala. Ela não estava a achar piada e nós cansados de a ouvir chorar. Sempre lutei para que o momento do banho fosse relaxante, e tem sido tudo menos isso. Mas agora não. Compramos um banheira normal na Chicco, colocamos dentro da nossa banheira e agora é vê-la a chapinar os pezinhos gordinhos. Todos os dias abro as gavetas onde guardo a roupa dela e tiro mais uma peça que deixou de servir. Olho saudosamente para os casaquinhos pequeninos, para os pijamas tão minúsculos, para as meias que cobriram aqueles pés. Cheiro-lhe o cabelo, aquele cheiro tão único. Ferro-lhe levemente as mãos e ela começa a dar as primeiras gargalhadas. Continuo a amamentá-la em exclusivo, mas em Agosto (nas nossa férias, com tempo) vamos começar com a sopinha e a papinha e a comidinha por todos os lados da casa, e de nós. J
Está crescida, a nossa pequenina.
E a vossa vida, como corre?


 
 
Nota: As fotos foram tiradas pela doce e linda Catarina, da Ties. Foi um fim de dia de uma segunda-feira. Serralves recebeu-nos com algum vento, mas com um sol que se despedia de nós iluminando-nos a alma e lembrando ao coração que é tão bom estarmos todos juntos, e se esse amor puder ficar registado em fotos da Catarina, ainda melhor.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

o ponto de situação

E eu não podia estar mais de acordo com o que disseram os meninos do Alma e Coração:
 
Cada vez mais percebemos que não há pressa imediata em partilhar o que fazemos no momento
que o estamos a fazer. As memórias têm de amadurecer, temos de pensar no caminho e na história
que queremos contar, refletir sobre o que esta experiência nos fez viver e depois de tudo isso,
sim partilhar. Hoje existe no mundo “desenvolvido” uma ansiedade enorme em darmos a conhecer
tudo o que fazemos, pensamos, vemos e visitamos no momento que o estamos a fazer, é quase
como o assumir que o momento só se torna real e vivido se for partilhado pelos diversos meios,
com o tempo vamo-nos apercebendo que é precisamente o contrário, o silêncio faz com que o
vivido se torne bastante mais intenso e se possa trilhar e amadurecer a “uva” que queremos colher
e que a “colheita” saia por si bem mais intensa e saborosa do que algo feito sem parar, sem pensar.
Por isso e porque a vida assim nos ensinou deixámos de ter pressa neste campo, temos "pressa"
em ser verdadeiros e viver rodeado de pessoas verdadeiras. Isso é uma certeza!
 
Não, não é uma desculpa pela minha ausência. É sim uma forma bastante sensata de ver as coisas. De pararmos para pensar, amadurecer, relaxar deste mundo com pensamentos a mil à hora.
Entretanto...a Sofia caminha para os seus lindos 5 meses. Prometo falar-vos sobre isso num próximo post.