sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

TUDO NO SEU DEVIDO LUGAR, COMO EU GOSTO

Gosto desta sensação de dever cumprido. de email completamente organizado e arquivo todo no sítio.
depois olho lá para fora e a chuva cai certinha certinha, sem dar qualquer abébia a um raio de sol.
continua frio. continua este Inverno. mas depois penso que é fim-de-semana. e tudo fica mais claro, mais brilhante. e amanhã já é Fevereiro. e amanhã começa o desafio da Raquel, e do Fred e da Raquel!

A FELICIDADE É UM PRATO QUE DEVEMOS SEMPRE APROVEITAR

Fico feliz com comida. É verdade. Fico mesmo. Fico feliz por saber que o almoço hoje vai ser pato assado. Fico feliz por saber que amanhã vamos almoçar feijoada na casa da minha sogra. Fico feliz porque no próximo domingo almoçamos na aldeia e a minha mãe vai fazer arroz de pato, se cumprir com o que me disse. Hoje ainda não sei o que vai ser o jantar, mas pelas coisas que temos no frigorífico talvez saia um quiche com tudo o que sobrou de pratos anteriores: frango, carne de vaca, alho francês, tomate, um bocadinho de presunto caseiro a cobrir e polvilhar com queijo e orégãos.
É difícil emagrecer quando se gosta de comer. E é difícil fazer desporto com este tempinho que se instalou. É difícil porque não sou mulher de ginásios, onde até tinha um tecto a abrigar-me e condições para não me molhar nem apanhar frio. Mas também tinha música aos berros. Pois.

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UMA VIDA COM SIGNIFICADO

Passamos a vida numa correria constante para tudo. Passamos a vida a amealhar coisas em casa, de sacos de um lado para o outro. Passamos a vida a pensar no que fizemos mal, no que estamos a fazer mal ou no que poderemos fazer mal no futuro se não tivermos atenção. Passamos a vida a comparar-nos com outras pessoas, achando sempre que elas sim, elas fazem tudo certo e dizem as coisas quando têm de as dizer.
Todos somos diferentes. Todos. Por mais que eu pense que gostava de ser mais assertiva, mais directa, mais justa, mais frontal, mais má de vez em quando a verdade é só uma: todos somos diferentes.
E temos de tentar, nesta diversidade de personalidades, encontrarmo-nos e termos a consciência que somos sempre nós próprios.
Todos queremos que a nossa vida tenha um significado. Queremos deixar boa impressão. Queremos que a vida não seja apenas um punhado de anos a passar por nós e nós sem conseguir agarrar metade deles. Queremos deixar boas acções, boas escolhas, bons sentimentos nas outras pessoas.
A minha vida ganhou um significado especial quando me casei. Bem, antes já tinha sentido esse significado durante o tempo que namoramos. Mas o verdadeiro sentimento de partilha nasceu quando começamos a viver na mesma casa. Dizem que não é fácil. Dizem que há um período de habituação e ajustamento. Dizem. Connosco foi fácil e rápido. Foi como se tivéssemos nascido para estarmos os dois, para vivermos os dois naquele ninho no alto da árvore mais bonita do jardim.
Hoje de manhã, enquanto fazíamos juntos o percurso para o nosso emprego, falávamos de pessoas, da personalidade feroz de algumas e passiva de outras. Da personalidade recta e sem curvas de algumas e os caminhos sinuosos de outras. E isso levou-me a pensar que também eu quero deixar algo de bom a este mundo. Mas, sobretudo, quero ser sempre eu própria, com tudo de bom e de mau que isso acarreta.
Porque as coisas boas devem ser escritas. E os sentimentos bons devem ser passados e deixados para que, num dia de vento, se consigam espalhar por muita gente; para que, num dia de sol, consigam aquecer muitos corações e para que, num dia de chuva como o de hoje, consiga ser deixado através de gotas na cabeça de cada um de vocês (mas atenção à chuva fria, andam aí muitas gripes e eu não vos quero constipados) ;)


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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

| O PRÓXIMO DESAFIO...SEM DESCULPAS |


http://www.weblogyou.pt/2014/01/desculpas-ha-muitas.html?showComment=1391100104402#c7885373513982593865


| IDEIAS PARA A NOSSA FUTURA CASA |

Na casa nova, gostava de ter um banco destes, aquele ali no canto esquerdo, com umas almofadas. Gostava que o assento fosse fofinho e abrisse para que pudéssemos guardar coisas lá dentro. Como se fosse um baú. Para me sentar lá. Para ler uma receita. Para tirar os meus apontamentos. Para organizar a agenda. Para beber um chá. Para saborear um fatia de bolo. Para desfolhar as folhas de um livro. Para descansar. Para os amigos se sentarem (pois eu sei que os amigos gostam de estar na cozinha).

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| IDEIAS PARA A NOSSA FUTURA CASA |

Na casa nova, gostava de ter um piano. Na sala. Para tocarmos os dois. Para desenferrujarmos os dedos e as notas das pautas.
Quando era miúda, aí dos 9 aos 15 anos, andei na música. A Sissi ensinou-me o solfejo, a ler as pautas, a tocar flauta e piano, a ser coordenada e a ter ouvido. Julgo que já nasci (graças a uma costela do meu pai) com ouvido para a música e com noção de ritmo. Ou então, foi porque naquela casa sempre se ouviu música. O meu pai, naquela aldeia que era bem mais aldeia há 30 anos atrás, foi a primeira pessoa a comprar um rádio com leitor de discos e cassetes. Segundo ele conta, para o comprar pediu dinheiro à tia Maria da Luz que depois o devolveu aos poucos. A paixão que ele tinha pela música, era e está mais que provado, imensa. Ao longo de todo este tempo, conseguiu juntar discos e mais discos que os tem guardados ao lado do rádio. Eu já os ouvi todos. Todos mesmo. Alguns mais que uma vez. E cedo aprendi a mexer no rádio e sabia que tinha de ter o maior cuidado com a agulha, que se podia partir facilmente e era cara.
Guardo com saudade as horas que passei ao lado dele. Julgo que somos iguais. Ficávamos em silencio, os dois, a ouvir e a sonhar. Sim, sonhávamos os dois, tenho a certeza.

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

MUITO GOSTAVA EU DE…

Fazer mais uma tatuagem. Já sei o sítio onde quero. Já sei o tatuador que quero. E já sei a tatuagem que quero. Agora só falta coragem.


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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

E ESTE TEMPO QUE SÓ DÁ VONTADE DE COMER

Tenho andado com uma fome descomunal. Tenho-me contido, às vezes, mas sei perfeitamente que os quilos a mais são porque: voltei a comer arroz e massa, e a repetir; voltei a comer umas bolachinhas a meio da tarde; voltei ao meu pão, ao meu adorado pão que é tão difícil resistir. O pequeno-almoço tem sido bastante saudável, com um iogurte magro, uns cereais, tudo polvilhado com sementes de linhaça e umas bagas de goji. A culpa, no meio disto tudo, é do tempo. Neste caso, não da falta de tempo, mas da chuva, e do frio, e do vento.

Ontem afinal não houve corrida. Para além da chuva, estava frio, muito frio. Ficamos por casa e fizemos um jantar m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o. Massa gratinada no forno com frango e legumes. Uma delícia.

Hoje espero que S. Pedro dê umas tréguas, lá para as 19h. Mesmo que não dê, sou capaz de fazer uma caminhada. Porque isto já não se aguenta. E se quero continuar a comer massinha gratinada no forno, então tenho de rever a agenda no que toca a exercício.


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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O QUE VALE É QUE PARECE QUE AS SEGUNDAS ATÉ PASSAM RÁPIDO

E quando dou por ela, já são 5 da tarde. Eh pá, que isto até passou rápido. E ainda bem.
Porque, como já todos sabemos, as segundas são assim aquele dia que não cai bem. Então uma pessoa sai de um fim-de-semana maravilhoso, com direito a dormir até tarde, café em casa de amigos, almoço de domingo na aldeia (e aquele cozido da minha mãe, ai aquele cozido), resto da tarde no conforto do lar com preparação da semana, e depois acordamos e é segunda, chove, está frio. Pois, ninguém gosta.
Por isso, ainda bem que de caminho estou a fazer o percurso para casa. De caminho estou a fazer aquela cara insuportável que faço quando o meu marido diz que é dia de corrida. Porque, imaginai só como eu sou mau feitio, não gosto de correr. Mas faz bem, não é? Pois é, faz bem e eu preciso. E ele é um santo, é o que vos digo. Depois de alguma resistência (diga-se que de nada adianta, pois o marido não desiste facilmente), lá me visto e seguimos viagem até ao estádio. A coisa demora a aquecer. Mas depois aquece e colocamos os assuntos em dia enquanto corremos. Partilhamos histórias, problemas e desabafos do dia. Tudo graças a ele!
Sabeis o que eu gostava? Era de ter o metabolismo daquelas moças giras e de corpos tão bem desenhados. Se bem que, falando mesmo a sério, não acredito que elas tenham uma vida fácil no que toca a aventuras gastronómicas.

A escrita tem sido pouca, é bem verdade e tendes toda a razão. Mas o trabalho não me deixa sequer espaço à imaginação. E depois é mais fácil espetar umas imagens de inspiração de casas do que escrever algo bonito e pessoal.
Mas acreditai que ideias não me faltam. O que me falta é mesmo tempo.

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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

mãos geladas, pés gelados

E a minha letra fica feia quando estou assim. Mesmo com a caneta favorita, a letra sai torta. Os "às" não são os mesmos "às" e os "esses", uma das letras que mais gosto, não ficam assim redondinhos como deviam ficar. Por esse motivo, não me ponho a escreve na agenda, nem no meu bloco de notas. E tinha tanta coisa para escrever, agora que estava a ler sobre Ingmar Bergman.
Vou esperar que a temperatura da sala suba. Vou buscar um chá, talvez verde. Vou comer uma fatia do bolo de laranja que fiz ontem ao final do dia. Vou andar um bocadinho pelo corredor, longo, a ver se os pés aquecem. Vou abraçar a caneca do chá à espera que as mãos derretam. Mergulhar os lábios na água quente com travo a plantas e esperar que desta forma o corpo comece a aquecer.
Já esteve sol. De manhã esteve sol. Agora levanta-se-me um frio, mesmo muito frio. O céu perdeu os tons de azul e deu lugar aos cinzas, pretos e castanhos.


chãos de madeira





domingo, 19 de janeiro de 2014

QUE VISO EU?

Segundo reza a lenda, em pleno processo de reconquista, um membro de um grupo de guerreiros chegado à cidade, perguntou: «Que viso (vejo) eu?». Desta pergunta, nasceria o nome da cidade.

Ontem visitamos Viseu. Nem a chuva nem o frio nos tirou a vontade de ir conhecer a cidade.

Ouço as gargalhadas dele no sofá, enquanto vê um filme francês a preto e branco.
Eu, eu vejo as fotografias. Penso nas férias que teremos este ano, ainda nada decidido. Julgo que chove lá fora, não sei. Aqui está quente.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O AMOR, SIM, ESSE BEM TÃO PRECIOSO

Tocar-te. sentir-te. viver-te. olho-te. aprecio-te. vejo-te. Ser feliz. ser muito feliz. ser extremamente feliz. por te ter. a ti. todos os dias.
O amor, às vezes, muitas vezes, não se explica. Não há uma fórmula como na química. Não há uma receita como na culinária nem há uma resolução como na matemática.
O amor dá-se. O amor sente-se. É uma caminho que percorremos. De preferência de mãos dadas. É um caminho com rectas, com curvas, com contracurvas. Com piso seco e piso escorregadio. Com paragens a meio do caminho para descansar. Às vezes com velocidade estonteante. Outras vezes em modo slow motion, que é para apreciar bem a vista, ou melhor, vida.
O amor, seja na forma que for, é o que de melhor podemos ter neste mundo.


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[HOME SWEET HOME] 9












quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

ALGO ESTRANHO ACONTECE

Pedacinhos tirados da música que agora lá em casa ouvimos, sempre que o tempo nos permite e a vontade nos puxa. Porque estamos sempre a dizer que devíamos ouvir mais música. Porque a música deixa-nos a sonhar, arrepia, leva-nos para sítios mágicos.
Algo Estranho Acontece
António Zambujo

(...)
o teu sorriso sempre me consola
no nosso amor tudo continua
o primeiro beijo e a luz da lua
o casamento e o sol de janeiro
(…)
mas contigo sinto-me contente
penduro o sobretudo no cabide
visto o pijama e junto-me a ti
de sorriso meigo e atrevidamente
ao teu pé frio, encosto o meu quentinho
e adormecendo lá digo baixinho
eu vivia tudo novamente.

Se quiserem, podem ouvir tudo, tim tim por tim tim, aqui.

|créditos imagem|

[HOME SWEET HOME] 8

Um apartamento em Estocolmo.












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