E como eu gosto do estilo de casas nórdico. Branco, madeira, simples.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
A verdade das coisas
Porque eu gosto das pessoas que chamam as coisas pelos nomes. Sem floreados.
Daí ter gostado deste texto.
Daí ter gostado deste texto.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Das coisas que fiz e outras tantas que ficaram por fazer
Não comprei roupa de grávida especial. Apenas umas calças
normais no tamanho mais largo e o resto teve de servir.
Não fomos passar nenhum fim-de-semana romântico, ou mini
férias como dizem que o casal deve passar antes da criança vir ao mundo. Na
verdade, não temos tempo para isso.
A construção da casa tirou-nos (principalmente a ele) toda e
qualquer vontade de espairecer. E o dinheiro, claro está. Construir uma casa
tem muito mais de angustiante que romântico. Além disso, os dias que tínhamos
livres eram passados à volta dos projectos. Ainda passeamos por Coimbra, fomos
algumas vezes ao cinema, jantamos fora, passeamos pelo Porto muitos sábados à
tarde. Não esquecemos os amigos nem a família. Mas a maior parte das vezes
repousamos os corpos cansados da semana no sofá de casa. O tempo, este tempo de
Inverno que nos acompanha há muito, não permitiu grandes saídas. Dizem que o
Inverno é bom para as grávidas. Ao menos isso. Não há cá inchaços e calor, isso
realmente não há. Mas a vitamina D faltou. O Sol faltou.
Não fiz nenhuma sessão de grávida. Tirei algumas fotografias
em casa (ele tirou-me) e pouco mais. Tento registar tudo num Livro de Grávida
que tenho, para que nada fique esquecido, principalmente nos dias das
ecografias.
Não tive um único desejo. Apenas que a menina nasça bem,
saudável. E isto já é um grande desejo, verdade?
Talvez porque sou uma pessoa simples. Talvez porque tenha
sido uma gravidez absolutamente normal desde o inicio, sem sustos nem ansiedades.
Talvez porque não goste daquele show habitual que se cria à volta da grávida.
Talvez porque goste de passar assim, despercebida ao mundo, somente saindo do
casulo quando quero, onde quero, com quem quero.
Quase nas 36 semanas
As noites já não são as mesmas noites que tinha. O peso das
36 semanas de gravidez começa a sentir-se e eu começo a achar que está na
altura de abrandar o ritmo.
As mãos (e braços, sei lá) ficam dormentes durante a noite. Acordo
várias vezes, não para fazer xixi mas porque me sinto desconfortável na cama.
Dizem que é o corpo a preparar-nos para o que aí vem. Pois.
Depois de jantar volto a não aguentar estar muito tempo
acordada. Bocejo 5.000 vezes até que me decido (o meu marido decide ;)) que
talvez fosse melhor ir descansar.
Não tenho muito apetite, tal deve ser o aperto que o estômago
está a levar.
Já não há quase nada que me sirva e por isso a roupa que
escolho para vestir de manhã não foge muito do habitual. Não estou para comprar
roupa nova a 2 ou 3 semanas de ser mãe.
Trabalho ainda esta semana e depois tudo abranda. Posso dedicar-me
à casa, à mala da maternidade, a passar a roupinha dela a ferro, a fazer-lhe a
cama, a tratar da limpeza (mandar limpar) da casa, a organizar tudo (conforme
posso).
Às vezes a sensação é que passou tudo muito rápido. Outras vezes,
talvez aquelas vezes em que estou de rastos, acho que ando nisto há muito
tempo. E pensando bem, já. 36 semanas.
Não sei o que me espera. Não sei nem quero pensar nisso. Prefiro
viver o presente, aproveitar estes últimos dias de grávida que, a juntar aos 3
primeiros meses, estão a ser os mais difíceis.
Sei que irá ser uma aventura daquelas. Cá te esperamos,
Sofia.
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