sexta-feira, 30 de setembro de 2016

a minha gravidez #20 semanas

Esta semana trouxe-nos a certeza que está tudo bem, comigo e com o bebé, e que é um menino.
Nesta segunda gravidez, a barriga fez-se notar muito mais cedo e igualmente cedo deixei de usar a minha roupa habitual. Salvaram-me os vestidos que tinha e umas blusas largas. Comprei umas calças de grávida pela primeira vez, mas hoje já noto que me apertam. E se por norma não gosto de roupa apertada, então estando grávida detesto. Vestidos, eu gosto muito de vestidos e por isso andei à procura de alguns. Porque isto ainda vai a meio...
Encontrei estes que gosto, todos da Zara.
 






 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

ainda vais acabar o dia a chorar...

Já ouviram isto muitas vezes, pois já? Eu já. Naqueles dias em que só dizemos palhaçadas, gozamos com tudo e com toda a gente, estamos no auge da nossa felicidade. Nesses dias, em que o mundo é feito de fantasia pura, temos alguém que nos alerta para a fatalidade do fim de dia.
Só as pessoas pessimistas pensam assim. As que não acreditam em dias bons, mesmo bons, que podem durar desde o nascer até ao pôr-do-sol.
Quando ouvia isto, moderava o meu comportamento. Ficava com medo desse choro que poderia vir. De acontecer realmente alguma coisa que me fizesse ficar triste.
Agora não. Agora penso que temos tão poucos momentos de felicidade extrema que o melhor mesmo é aproveitar. Se tivermos de chorar à noite, choremos. Mas pelo menos que o dia tenha sido bom!
 
 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

ultimamente…

Hoje começa o Outono e eu gosto. Gosto de todas as estações, pois cada uma me traz sempre algo especial.
A Sofia está bem no infantário. Chora sempre de manhã, coitadinha. Mas à tarde, quando a avó a vai buscar, não chora. Está tão despachada e feliz. E isso é o mais importante, ser feliz.
A casa está na recta final, mas meio parada. Ou seja, está no quase, parece que falta pouco, mas a sensação é de que nunca mais.
Vou entrar na semana 20 da gravidez e sinto-me bem. Quando passo num espelho e vejo a barriga que tenho (enorme, por sinal) fico tão mas tão feliz. Como é que há pouco tinha esta barriga e agora está aqui outra vez?
Ainda não comprei nada para o bebé, talvez porque precise ter mesmo a certeza que está tudo bem, e que é rapaz.
O meu irmão fez 33 anos. O que significa que daqui a 2 meses faço 37.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

saudades

Tenho saudades de ti, minha filha. Dos dias imensos que passávamos em casa, a olhar uma para a outra. Quando te dava a mama, quando dormias, quando acordavas. Tenho saudades de ti, minha filha. Daqueles dias lentos, vagarosos, sem tempo nenhum para mim mas com todo o tempo do mundo para ti. Ainda és tão mas tão pequenina e às vezes já me pareces uma mulherzinha em miniatura. Quando te deixo de manhã no infantário, penso no quanto gostava de ficar lá contigo a brincar. Não choro, nunca chorei. Nem mesmo no primeiro dia. Sei que ficas bem e és tratada melhor ainda. Mas há uma parte de mim que fica vazia por não te ver crescer. Durante as 8 horas que estou sentada ao computador, ris, choras, comes, dormes, pintas, dás beijinhos, conheces pessoas.
E eu não vejo.
Enquanto escrevo, caem-me as lágrimas. As hormonas da gravidez fazem das suas.


 

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

future challenges


“…but at the same time I'm very excited with all the future challenges! So... Let's do this…”

Leio vezes sem conta este tipo de frases. Novos projectos. Novos desafios. Novidades. Vidas de projectos. Não são de todo vidas fáceis. Não têm horários, não têm salários fixos. Têm de trabalhar muito para ganhar alguma coisa. Não se contentaram com o emprego das 9h às 18h. Com a correria da manhã e o chegar tarde a casa à noite. Vêm os filhos crescer. Estão presentes em mais momentos. Fazem o que gostam. Lutam pelo que gostam. Dedicam-se de corpo e alma a um projecto. Vivem sempre na ansiedade do amanhã: novas encomendas, novas parcerias, novos contactos, novas ideias. Têm de estar sempre a inovar, atentas à concorrência, às redes sociais, à caixa de correio. São corajosas. Estas pessoas para mim são corajosas, principalmente as que desistiram de um emprego para se dedicaram à sua própria empresa. No inicio são só elas. O computador, o telemóvel, talvez até o cão ao seu lado ou o bebé na alcofa. Em casa, na sala, na mesa de jantar, rabiscam uns sonhos, anotam ideias, alinhavam prioridades. Não é fácil. Não deve ser fácil, digo eu. Mas nada no inicio é fácil. Uma adaptação, ao que quer que seja, nunca é fácil. Por isso não desistem e o mundo e pessoas como eu agradecem-lhe. Pela iniciativa. Pelas coisas bonitas que fazem. Por mostrarem que nunca é tarde, nunca é impossível, nunca não existe. Existe o agora, o presente, o “vou fazer o que gosto hoje e amanhã logo se vê”.
Pessoas assim, adoro-vos. Era só isto.