terça-feira, 30 de setembro de 2014
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
das prioridades e dos sonhos desta vida
As ideias não avançam por falta de coragem. Temos medo de
arriscar, de falhar. Preferimos o conforto da incerteza à aventura da mudança. Sonhamos
e sonhamos e tudo não passa da nossa imaginação ou até mesmo do caderno que nos
acompanha. A caneta já escreveu, rabiscou, tentou desenhar a forma do nosso
sonho. No pensamento, já muitas imagens foram passando, de forma sucessiva, como
se de um filme se tratasse. Já imaginei tudo, desde o inicio. Já imaginei inclusive
o futuro.
As ideias não avançam por falta de coragem. Mesmo que, no fundo
do nosso ser, saibamos que tem tudo para dar certo. Ou, se não der, não faz mal
porque ao menos tentamos. Não é isso que nos ensinam sempre? Não é isso que
lemos em todos os manuais de empreendedorismo?
Mas então o que falta para isso acontecer?
Coragem!
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
das ideias para a casa nova
Ele anda às voltas com o betão, o ferro e o custo das lajes.
Eu já ando a pensar nos quadros que vão decorar as paredes
enormes e brancas das escadas. Na janela que vai deixar entrar tanta, tanta luz.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Das pessoas que escrevem o que pensamos
Que a Sofia escreve bem e toca-nos sempre, isso já todos
sabemos. Que já leio a Sofia há muitos, muitos anos, todos os dias, e sinto-a
como uma amiga (mesmo não a conhecendo), isso também sabia. Que a Sofia pensa
exactamente da mesma forma que eu em muitos, muitos assuntos, isso também eu
sabia. E a prova disso é este texto absolutamente maravilhoso que me identifico
totalmente. Seria impossível escrever melhor. É que é mesmo isto que penso. Ide
ler que vale a pena!
Às vezes a felicidade
parece uma coisa quase ilegal. Uma coisa que quase devemos ter vergonha de
sentir e ainda mais de afirmar. Às vezes parece que falamos de uma doença
contagiosa, que ninguém quer apanhar. Acho que é isso que sentimos,
uma espécie de contradição. Queremos sentir a felicidade, queremos tê-la por
perto, queremos vivê-la até ao infinito, queremos partilhá-la, mas não a
queremos afirmar. Temos medo de a afirmar. De a dizer, de a conjugar, de a ler,
de a ouvir, de a dar, e de a receber. Temos medo de que se o fizermos, se
dissermos com todas as letras que somos felizes, os outros (os que não estão no
mesmo registo de felicidade) vão achar estranho, vão achar que se passa alguma coisa de errado
connosco.
Não sei bem qual é o conceito de felicidade dos
outros. Conheço algumas teorias e todas têm como premissa a conjugação do verbo
ter. Questiono mas não julgo, ainda menos partilho. Talvez apenas perceba melhor
a dificuldade e a estranheza com que me olham tantas e tantas vezes, perante
tudo o que não tenho e consigo assumir-me feliz.
Porque, para mim, a felicidade pode ser uma coisa tão simples como acordar ao lado da pessoa que amo, como sentir o bater do coração do meu filho quando o abraço, é saber-me amada e querida pela minha família, é receber amigos em casa e rir como só tivéssemos razões para rir, é passear de mão dada nas ruas do bairro onde me sinto em casa, é receber flores porque sim, é conversar com uma amiga e perder a noção do tempo, é poder escolher ser livre e fazer o que quiser com o meu tempo, é sentir nos pés a areia fria da praia no Inverno e na pele o calor único do sol do Outono, é adorar todos os anos e com a mesma intensidade e o mesmo espanto, o aroma reconfortante de castanhas assadas nas ruas, é descobrir um sorriso delicioso de quatro anos quando descasco uma romã, é gostar do cheiro das primeiras chuvas na terra seca, é olhar para os outros e reparar. É olhar para a vida com olhos de ver e gostar dela, apesar das imperfeições, das contas para pagar no fim do mês, do orçamento que é tantas vezes tão apertado, das saudades de quem está longe e me faz tanta falta, das pessoas que nos desiludem e das pessoas a quem desiludimos, da chuva, do trânsito, das razões que não têm fim se preferirmos olhar para o lado B da vida.
Porque, para mim, a felicidade pode ser uma coisa tão simples como acordar ao lado da pessoa que amo, como sentir o bater do coração do meu filho quando o abraço, é saber-me amada e querida pela minha família, é receber amigos em casa e rir como só tivéssemos razões para rir, é passear de mão dada nas ruas do bairro onde me sinto em casa, é receber flores porque sim, é conversar com uma amiga e perder a noção do tempo, é poder escolher ser livre e fazer o que quiser com o meu tempo, é sentir nos pés a areia fria da praia no Inverno e na pele o calor único do sol do Outono, é adorar todos os anos e com a mesma intensidade e o mesmo espanto, o aroma reconfortante de castanhas assadas nas ruas, é descobrir um sorriso delicioso de quatro anos quando descasco uma romã, é gostar do cheiro das primeiras chuvas na terra seca, é olhar para os outros e reparar. É olhar para a vida com olhos de ver e gostar dela, apesar das imperfeições, das contas para pagar no fim do mês, do orçamento que é tantas vezes tão apertado, das saudades de quem está longe e me faz tanta falta, das pessoas que nos desiludem e das pessoas a quem desiludimos, da chuva, do trânsito, das razões que não têm fim se preferirmos olhar para o lado B da vida.
Quero acreditar que ter tudo ou não ter nada
depende sempre da perspectiva de quem vê o copo meio cheio ou meio vazio. Quero
acreditar que esta prática da felicidade nas coisas pequenas gera mais dias
bons, atrai mais pessoas no mesmo comprimento de onda e, consequentemente,
afasta quem não sente e quem não é neste mesmo ritmo, neste mesmo
compasso.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Desafios
A Joana, do http://redecompeixe.blogspot.pt/,
moça que ainda vai dar que falar nas escritas de viagem (olhem para o que vos
digo), lançou-me um desafio.
E se eu até nem sou muito rapariga de aderir a estas coisas, que não sou, só por ter sido a Joaninha alinho.
1. O que sai sempre contigo de casa? O meu marido. Saímos sempre juntos de casa.
2. Qual o teu animal preferido? Andorinha.
3. Qual é o teu sapato preferido? Sabrinas.
4. Produto de maquilhagem indispensável? Base.
5. Qual é o teu maior sonho? Conseguir pôr em prática alguns dos meus sonhos.
6. Qual é o teu maior defeito? Tenho um problema com as horas. Não gosto de chegar atrasada a nada e, se sinto que estou atrasada, começo a “panicar”.
7. O que te irrita nas pessoas? Falta de sentido de humor.
8. Qual é a tua comida preferida? Muito difícil, gosto de tantos. Fico pelas pataniscas de bacalhau com arroz de feijão.
9. Doce ou salgado? Doce.
10. O que te deixa feliz? Saber que faço os outros felizes.
11. Escolhe 5 blogs para fazer este TAG:
E se eu até nem sou muito rapariga de aderir a estas coisas, que não sou, só por ter sido a Joaninha alinho.
Então vamos lá a isso:
1. O que sai sempre contigo de casa? O meu marido. Saímos sempre juntos de casa.
2. Qual o teu animal preferido? Andorinha.
3. Qual é o teu sapato preferido? Sabrinas.
4. Produto de maquilhagem indispensável? Base.
5. Qual é o teu maior sonho? Conseguir pôr em prática alguns dos meus sonhos.
6. Qual é o teu maior defeito? Tenho um problema com as horas. Não gosto de chegar atrasada a nada e, se sinto que estou atrasada, começo a “panicar”.
7. O que te irrita nas pessoas? Falta de sentido de humor.
8. Qual é a tua comida preferida? Muito difícil, gosto de tantos. Fico pelas pataniscas de bacalhau com arroz de feijão.
9. Doce ou salgado? Doce.
10. O que te deixa feliz? Saber que faço os outros felizes.
11. Escolhe 5 blogs para fazer este TAG:
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Dos dias simples
Chove. É segunda-feira e às oito e meia da manhã o trânsito
já se fazia sentir. Passamos um grande fim-de-semana, com direito a almoço na
aldeia, a um jantar em Braga (gosto tanto de Braga), um aniversário ao som de
música e feijoada brasileira e uma visita a uma casa antiga e velha que uns
amigos compraram. Sinto-me febril, com algum frio mas bem disposta. Hoje
começam a encher a nossa casa de tijolo térmico Preseram. A temperatura baixou,
já apetece beber chocolate quente e vestir aquele casaquinho de malha. Tu
continuas a crescer e a fazer a minha barriga crescer.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
16 semanas
Continuamos sem saber se é menino ou menina. A médica está
mais inclinada para o sexo feminino e de acordo com uma tabela chinesa com mais
de 700 anos (grande grupo) que une a idade lunar da mãe à data de concepção,
também dá menina.
Talvez por não saber ainda o que é, ou por achar que será um
pouco cedo para me pôr a comprar o que quer que seja, não tenho nada para o bebé.
Hoje descobri um site amoroso, com peças do meu agrado. Ando
a ver, a rondar, a perceber o que é importante ou não comprar.
Gosto destas (caso seja menina):
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Retrospectivas
Por vezes, convém parar, sentar, respirar, fechar os olhos e
pensar no que queremos desta vida. Pensar no que andamos afinal aqui a fazer.
Se somos felizes. Se fazemos os outros felizes.
Por vezes, convém fazermos uma retrospectiva da nossa vida. Porque,
assim como as nuvens que neste momento observo no céu e que passam na minha
janela numa velocidade incrível (tempestade aproxima-se), também a vida passa
mais rápido do que julgamos. E depois o que fica? O que demos? O que fizemos
para alimentar a nossa alma e enriquecer a nossa existência?
Custa arriscar. Custa mudar. Custa dizer que não. Custa dizer
que não à passividade da vida. Custa. Mas no fim vale a pena.
Os trambolhões que dei na vida, sempre me ensinaram algo. Nunca
tive a vida facilitada, mas sempre tive em mim uma força invisível para mudar,
enriquecer, aventurar.
O meio onde nasci deixou-me marcas que nunca irei esquecer.
Ensinou-me a ser simples, a respeitar tudo e toda a gente, a não ter medo de
nada. Ensinou-me a sonhar de olhos abertos deitada no meio do milho. A observar
estrelas e saber de cor onde ficam. Mas para continuar a riqueza interior tive
de sair, nunca abandonar, apenas distanciar-me da pacatez da terra. Aliás, era
a pacatez que me afligia.
Não acho que o processo esteja concluído. Acho apenas que estou
no bom caminho. E ainda há tanto, mas tanto caminho para percorrer!
terça-feira, 16 de setembro de 2014
projecto casa – ideias a ter em conta que isto agora é mesmo a sério | 20
Casas simples, com cores claras, estilo nórdico e linhas
rectas.
O sonho está quase a concretizar-se.
Aos poucos, pouquinhos que se vão tornando em grandes
pedaços, vemos a casa a crescer, a tomar forma.
Os problemas que vão surgindo, vão sendo resolvidos com
alguma dose de paciência e muita entrega.
Desde o início que não queremos desistir, apesar dos
percalços, do deslize no orçamento, da chuva e nascentes e água que vivme lá,
bem debaixo de nós.
Desde o início que acreditamos neste projecto. E quando
acreditamos, nada nos pode demover. Ou melhor, não devia.
Nem sempre é fácil. Às vezes dá vontade de desistir. Mas só
os fracos desistem e dos fracos não reza a história, não é?
A inspiração vem daqui.
Música para os meus ouvidos
Às vezes ouvimos uma música com a qual nos identificamos.
Às vezes ouvimos uma música que nos relaxa, nos faz sonhar,
nos faz ficar com pele de galinha.
Às vezes ouvimos uma música que nos deixa criativos,
românticos, corajosos, optimistas.
E até pode ser a primeira vez que a ouvimos, como é o caso
desta.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Retalhos do fim-de-semana
No fim-de-semana tivemos chuva, vento, trovoada mas também
um sol quente que nos revigorou a alma.
Domingo ao fim do dia fomos até à praia. Estava maravilhosa.
Enquanto ele se atirava sem parar para as ondas, com o mar numa temperatura incrivelmente
boa, limpando a alma e todo o cansaço do fim-de-semana cheio de actividades boas,
eu enterrava os pés na areia e acolhia este sol tão bom, pensando que às vezes
não é preciso muito para se estar feliz.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Da vida que passa e das pessoas que gostam de viver
Viver não é fácil. Melhor, às vezes viver não é fácil.
Nem sempre tudo corre como queríamos. Nem sempre acordamos
com a melhor das disposições. Nem sempre aquilo que dizemos é interpretado da
melhor forma. Nem sempre as portas se abrem quando queríamos ou a estrada é
plana e sem buracos.
Os dias não são todos feitos da mesma forma. Assim como um
bolo que nunca sai da mesma maneira, também os dias têm os seus picos altos e
baixos. Mas cabe-nos a nós tentar mudar isso. Nunca ninguém tem
tudo. Nunca. Falta-nos sempre qualquer coisa. Mas isso é bom. Felizes os que
não se acomodam, os que procuram sempre mais qualquer coisa, os que vivem com
aquela angústia – boa – de que podem ser melhores, fazer melhor, viver melhor.
Ser triste e entristecer é bastante diferente. Por vezes
entristeço, mas não sou uma pessoa triste.
Rodearmo-nos de pessoas felizes ajuda, ajuda muito. E
fazermos (tentarmos fazer) os outros felizes também. Por vezes esquecemos que o maior dom da vida já temos, é
nosso, é unicamente nosso: a Vida. E o que fazemos com ela depende
exclusivamente de nós.
Todos os dias subimos e descemos patamares. Todos os dias
temos de lidar com diferentes sentimentos, situações, pessoas. Todos os dias
somos postos à prova.
Viver não é fácil. Nunca ninguém disse que era. Mas eu acho que
com uma boa dose de humor, paciência e um amor grande ao nosso lado, é possível
viver feliz (e agora com um amor ainda muito pequenino a nascer para nos fazer
sorrir todos os dias)!
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Village, chickens and warm cakes #3
Os produtos da aldeia são sempre os melhores. São os mais saborosos, os mais sumarentos, os mais bonitos (mesmo sendo feios) e, sobretudo, são semeados, colhidos e comidos com muito amor.
A história da Mimi, para ler aqui.
A história da Mimi, para ler aqui.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
15 semanas
Ainda não comprei nada para o/a pequeno/a puqui.
Digamos que a nível de compras, tem sido mais para a mãe,
que não cabe nas calças.
Gostava, gostava mesmo, que a primeira prenda que lhe
comprássemos fosse um livro. E que todos os livros que lhe comprássemos
tivessem uma dedicatória nossa. Algum simples, mas que mais tarde poderá ler.
Sei que será difícil resistir às roupinhas que são só a
coisa mais fofa que existe. Mas vamos com calma, que isto ainda agora começou.
Esta semana é a consulta das 15 semanas.
imagem via pinterest
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