segunda-feira, 7 de março de 2016

amar

 
 
Sabia que iria ser assim. Um amor avassalador, uma dor constante, uma saudade que não se explica, um coração constantemente feliz.
A Vida trouxe-nos, nos seus braços, um presente grandioso que és tu, embrulhada em laços de ternura. O Universo está a observar-nos, as nossas rotinas, os nossos medos, as nossas falhas, as nossas conquistas. Esperamos sempre que a mão de Deus nos possa amparar nos momentos que mais precisamos. Rezamos sempre que nunca seja preciso muito amparo, apenas aquele suficiente para seguirmos a vida habitual.
Os dias correm, às vezes com os ponteiros rápidos demais, com os segundos a ultrapassar os minutos e o corrupio das horas numa dança lestra e descompassada.
O tempo é o que fazemos dele. E eu quero, quero muito, fazer com que este tempo que vivemos agora, o presente, o hoje, seja vivido de coração aberto, alma sossegada e esperança. Que os dias menos bons (na sexta-feira passada tive um dia menos bom), não ocupem o lugar dos dias bons. Que todas as frinchas sejam tapadas com sol e luz. E que a chuva sirva apenas para regar esta flor, de seu nome amor, que cresce nas nossas vidas. Tu.
 (Sofia, adormeceu nos meus braços, cabelos encaracolados de cor caramelo, olhos verdes ou cinzentos consoante o tempo ou o dia, mãos fofas, pela branca, macia, de cor rosa nas bochechas, respiração calma).

2 comentários:

Catarina disse...

Minha querida, não me canso nunca destas tuas declarações de amor. Que bom que a Sofia um dia vai poder ler isto e perceber o sentimento tão forte e arrebatador que os pais têm por ela, mesmo quando ela duvidar, porque os pais não a deixaram fazer isto ou aquilo e 'são maus!' aos olhos de uma adolescente. Que os dias menos bons sejam sempre muito menos que os bons e os muito bons! Que vocês tenham tudo de bom, porque merecem <3

andorinha disse...

Obrigada, Catarina! Inscrevi-me no Bloggers Camp. Vamos finalmente conhecer-nos :)