quarta-feira, 16 de outubro de 2013

DOS LÁPIS DE CERA E DOS DESENHOS QUE COM ELES FAZIA

Apesar de nunca, mesmo nunca, ter tido jeito para o desenho, gostava de desenhar casas. Vá-se lá saber porquê. Claro que saíam quase todas da mesma forma, mesmo feitio, mesmo número de pisos.
Se eu as desenhasse agora, tenho a certeza que sairiam exactamente iguais às que desenhei quando tinha apenas 8 anos.
Quanto a isto, a evolução foi pouca.
Mas agora que estou (estamos) numa fase maravilhosa da vida, que é a futura construção de uma casa, dou por mim a pensar que sempre tive este sonho. Ter uma casa.
Mais do que o sonho de ter uma casa, é ter uma família. Que tenho. E linda que ela é. Toda. A minha e a dele.
O que sonhei tantas vezes no papel, os quartos que fazia com os lápis de cera da minha tia de Matosinhos, o jardim que desenhava pequeno e com uma árvore pode agora concretizar-se.
Sabemos que vai dar muito trabalho. Sabemos que vamos ter chatices. E sabemos que ainda nada começou e que, assim como quando eu era criança, ainda está tudo no papel.
Mas é um sonho que se vai concretizar. Tenho (temos) a certeza.

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