sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

| SEMENTES QUE NOS FAZEM BEM: A CHIA |

Podia perder-me na escrita e relatar tudo o que a Wikipédia diz sobre isto, sobre as sementes, suas famílias, também conhecidas por outra coisa qualquer que nunca conseguimos soletrar, originárias dos mais recondidos sítios do planeta. Mas não. Isto vai ser bem simples que é para todos percebermos e todos podermos usufruir na melhor força dos benefícios destas sementes. E porque ontem vi nas notícias que 95% dos portugueses correm risco de um doença cardiovascular. E queremos todos morrer velhinhos e com saúde, certo? Certo.

Então vamos lá, e comecemos esta saga sementeira que eu me proponho tratar nos próximos dias, quem sabe semanas, com a semente de seu nome Chia.

Esta semente ainda não faz parte dos frascos transparentes de compota que eu aproveito, lavo-os muito bem, e deposito as sementes que tenho lá em casa. Que eu gosto de olhar para eles, com aquelas cores todas, e alinhar os frascos na mesa do pequeno-almoço. Ainda não faz, mas, depois do que li, talvez vá comprar um saquinho.

Chia regula as taxas de colesterol sanguíneo e fortalece o sistema imunológico. É considerada como uma boa fonte proteica por possuir um alto teor de proteínas, sendo na sua maior parte aminoácidos essenciais, ou seja, aqueles que não são produzidos pelo nosso organismo. Então e a chia faz mais o quê? Aqui vai a listinha:

Ajuda a emagrecer: um dos motivos que fazem da chia uma grande aliada na perda de peso está na sensação de saciedade que a semente proporciona. As suas fibras têm a capacidade de absorver muita água, transformando-se numa espécie de gel. Em contacto com os sucos gástricos, as fibras transformam-se nesse gel, que aumentam a dilatação do estômago. Além disso, o consumo regular de chia pode ser benéfico para evitar a formação de gordura localizada, outra grande inimiga de quem luta contra os ponteiros da balança, como eu.

Previne doenças cardiovasculares: o consumo regular de chia é capaz de evitar doenças como a hipertensão graças às suas grandes quantidades de ómega 3. Esse ácido reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, além de diminuir o colestrol no sangue. Além disso, o ómega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos, uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim o aumento da pressão arterial.

Efeito desintoxicante: os antioxidantes são responsáveis por auxiliar na desintoxicação do fígado, além de impedir a formação de radicais livres que destroem as membranas celulares e desencadeam o processo de envelhecimento.

Fonte de cálcio: por ter bastante cálcio, a chia é uma alternativa para aqueles que têm intolerância à lactose.

Protege o cérebro: pode favorecer as ligações cognitivas no cérebro.

Pele e cabelos mais bonitos: na sua composição nutricional, a chia também apresenta vitamina A, nutriente que age como antioxidante contra os radicais livres e também auxilia na redução do acne e prevenção do ressequimento da pele. A semente também tem vitamina B2, importante na saúde da pele, unhas e cabelos.

Efeito anticelulite: como já mencionei, a chia contém quantidades significativas de ómega 3 e muitos estudos têm relacionado o consumo desse ácido com a diminuição da inflamação, o que seria interessante para diminuir e evitar a celulite, um processo inflamatório do organismo. E quem não tem celulite que levante a mão.

Fortalece a imunidade: por conter minerais como o selénio e zinco, que auxiliam o sistema imunológico, a chia é importante para reforçar as defesas, afastando de perto doenças como gripes (e ouvi dizer que vai chegar em força. Pudera, com este tempinho que nunca mais muda). Além disso, por ter nutrientes como fósforo, cálcio, potássio e sódio, a semente é indispensável para a manutenção da integridade e saúde das células (integridade das pessoas também era bom, mas passemos à frente).

Boa fonte de ferro: o mineral, presente em grande quantidade na chia, é muito bem absorvido nesse alimento. Ele é o principal nutriente na formação dos glóbulos vermelhos, que transportam o oxigénio pelo nosso corpo. A redução desses glóbulos e da oxigenação levam à anemia (já tive), fadiga (nem tanto) e cansaço (tenho, às vezes), aumenta os riscos de infecções e também se relaciona numa queda na imunidade.

Depois desta descrição tão bem feita e estruturada, digam-me lá que não apetece ir já comprar a Chia ao supermercado mais próximo? Abaixo, segue uma imagem que tirei da internet para verem como é a coisa:



2 comentários:

Maria Rita disse...

Tens razão, e eu que tenho uma pessoa ao meu lado a perder peso, este texto acertou na muche.

andorinha disse...

Que bom! Vou falar sobre outras sementes ;)