Faz-me bem ver fotografias de pessoas a sorrir, de festas no
campo ou na floresta, com candeeiros e luzes a iluminar a vida.
Faz-me bem ler palavras positivas, cheias de esperança no
mundo, palavras que quando leio o mundo sorri, as nuvens afastam-se, a chuva
pára, o sol brilha com toda a força.
Faz-me bem ouvir pessoas cheias de força, daquelas que não
se cansam de dizer “vai correr tudo bem” ou “isso não é nada” ou “vai passar”.
Gosto de ler aqueles meus blogues onde encontro sempre
palavras doces, sensatas, de vidas normais com pessoas normais. E por tão
simples que são, encaixam sempre na perfeição no momento que estou a viver, na
situação que estou a passar.
O dia está lindo, diria até maravilhoso. Está sol, um sol
suficientemente forte para aquecer os corações mais tristes. Um céu
incrivelmente azul que nos deixa a sonhar e nos trava as lágrimas que por vezes
querem escorrer pela cara cansada, triste e cheia de novas rugas que vão
entretanto surgindo. Há quem lhes chame rugas de sabedoria mas eu diria que são
rugas de preocupações.
Ter um filho é isto mesmo. É viver para ele. Sofrer quando
ele sofre, chorar quando ele chora, sorrir quando ele sorri. E como sorri a
minha filha. Doce, alegre, bem-disposta, é um anjinho.
Tomo um café, e como me sabe bem o café. Abro o caderno que
comprei à Rosa e Canela onde leio “Positive Life”. Faço as listas do costume,
os pontos essenciais para o baptizado. Respiro fundo, endireito as costas,
escrevo com a minha caneta preferida. Faço planos para o futuro. Tento não
fazer muitos. Tento viver os dias um de cada vez. Já pensei muito a longo
prazo, agora não. Agora tento (por vezes não consigo, mas lá está, tento) viver
de forma mais tranquila e pensar só no dia de hoje. E no de amanhã, pronto.
3 comentários:
Texto maravilhoso. Parabéns.
Tal e qual. Adorei
:)
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